Aqui está um programa onde iremos simular um modelo muito parecido com a agregação por difusão limitada que acabei de descrever Convém lembrar que o link para este programa e todos os restante que vimos estão numa secção em separado no final desta unidade. Portanto, o que está a acontecer aqui é que, em vez de termos uma série de partículas agregadas em redor de um único ponto, elas vão ficar aqui no fundo Ok, talvez devesse correr o programa primeiro para vermos o que acontece em geral e depois podemos começar a fazer alguma experimentação. A ideia aqui é que as partículas, que vêm de cima, caminham até à parte de baixo vindas do topo numa espécie de caminho aleatório ou algo do género... elas ficam lá em baixo e prendem-se às outras partículas, e assim e o sistema cresce de baixo para cima porque é como se as partículas caíssem vindas do topo Aqui está outra simulação. E mais uma vez, vemos estas dendrites, estas ramificações a formarem-se. Elas dividem-se, ramificam-se... muito à semelhança do que vimos naquela figura da agregação por difusão limitada Certo...e as cores aqui indicam o tempo de chegada, portanto a cor amerela é onde as partículas chegaram há menos tempo e o púrpura aqui em baixo, são partículas que chegaram há mais tempo. Podemos ver que ... é muito difícil é praticamente impossível para uma partícula conseguir manobrar-se por entre os ramos até chegar lá a baixo. Vamos ver algumas destas opções. As partículas nesta configuração estão a percorrer um caminho aleatório. Isso apenas significa que elas movem-se aleatoriamente. E vou fazer com que elas se possam mover para baixo, esquerda e direita. E estas direções selecionadas indicam os lados onde as partículas se podem pegar umas às outras E nesta configuração elas podem-se colar em todas as direções. Mudei o caminho aleatório para poder haver alguma margem de manobra para os lados e assim obtemos formas um pouco diferentes. A mesma forma geral, mas tem uma densidade um pouco menor, é menos compacta. Por forma a demonstrar as direções de agregação vamos fazer isto. Agora temos que as partículas só se podem colar à direita ou se calhar à esquerda, pelos vistos e isto confere alguma direcionalidade à nossa forma Vamos voltar aqui atrás. E a outra coisa que quero explicar é a diferença entre um caminho aleatório e um caminho balístico Num caminho aleatório, cada passo do movimento é aleatório. Portanto, a partícula está a cair e pode-se mover para a direita, esquerda, frente ou melhor direita, esquerda e para baixo, aleatoriamente. Um caminho balístico significa que uma direção é escolhida aleatoriamente E depois a partícula segue sempre essa direção. Portanto algumas podem cair a pique outras podem vir num ângulo muito oblíquo algumas...com um ângulo menor. Algumas vindas da esquerda, outras da direita Mas todas caem como se fossem gotas de chuva, movendo-se em linhar reta Mas aqui as gotas caem em todas as direções. Se fizermos um caminho balístico, obtemos uma forma um pouco diferente. Algo que se parece mais com folhagem. E isto está programa para parar automaticamente quando chegar a 85 por cento disto. Eu encorajo a exploração destes parâmetros, pequenas mudanças nestas variáveis aqui geram formas diferentes umas das outras. Também podemos experimentar alterar a probalidade de uma partícula se colar o número de partículas, o seu tamanho Se quisermos por o computador à prova e adicionar mais partículas à simulação, podemos fazer isso. Partículas mais pequenas também, para dar mais espaço à simulação. Como estava a dizer, sugiro que brinquem um pouco com o programa. Acho que é bastante divertido. É uma regra bastante simples São só partículas a moverem-se aleatoriamente que se colam umas às outras, quando colidem com outra partícula ou quando colidem com outra partícula que faça parte deste conjunto Vão ver que é um modelo simples que pode gerar uma grande variedade de formas que se parecem com árvores, fenos e corais. Ok, divertam-se a explorar o programa.